Fatalidades. Segundos, milésimas de segundos. Não se espera. Acontecem... Na velocidade de uma estrela cadente elas acontecem. Passam, como um trovão. Não se espera. É de repente... Podem ser fatais, eternas,
fragilidades. É um acidente, propositado ou inconsequente. E tudo passa muito rápido aqui dentro e não se consegue saber no que pensar, como agir, falar... Desculpar-se? Perdoar-se? Fugir? Correr? Esquecer? É que na verdade não é nada de mais... Mas pode destruir a vida, por fim nesse efémero e astuto eu, que nem meu é! Ai! Porquê assim?
Mas foi melhor assim. Tal como disseste, temos de saber com o que estamos a lidar. A inoquidade seria pior, e se dói agora saber, vai passar quando eu acostumar-me com a realidade. Sinto-me sem chão. O vento sopra forte e eu, com os joelhos junto ao peito, enlaço as minhas pernas com os braços e tento aquecer-me do frio forte que o vento sopra. Queria um abraço quente, um alento forte. Um abraço quente que a tua frieza, a tua desconfiança seriam capazes de dar... Queria poder olhar nos teus olhos e dizer que está tudo bem, nada mudou. Eu quero o mesmo, está tudo igual!
De facto existem medos, riscos, receios, perigos, abismos. Dão calafrios, arrepios, estala-se o pescoço, perde-se a voz. Tento diminuir a tensão, todo esse choque causado por uma minuciosidade. Porventura, qual era o gozo da vida sem riscos? Eu arrisco, talvez. Tudo acontecerá se estiver para acontecer. E eu estou em pé. Preparado.

Mas foi melhor assim. Tal como disseste, temos de saber com o que estamos a lidar. A inoquidade seria pior, e se dói agora saber, vai passar quando eu acostumar-me com a realidade. Sinto-me sem chão. O vento sopra forte e eu, com os joelhos junto ao peito, enlaço as minhas pernas com os braços e tento aquecer-me do frio forte que o vento sopra. Queria um abraço quente, um alento forte. Um abraço quente que a tua frieza, a tua desconfiança seriam capazes de dar... Queria poder olhar nos teus olhos e dizer que está tudo bem, nada mudou. Eu quero o mesmo, está tudo igual!
De facto existem medos, riscos, receios, perigos, abismos. Dão calafrios, arrepios, estala-se o pescoço, perde-se a voz. Tento diminuir a tensão, todo esse choque causado por uma minuciosidade. Porventura, qual era o gozo da vida sem riscos? Eu arrisco, talvez. Tudo acontecerá se estiver para acontecer. E eu estou em pé. Preparado.