quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Não sou lamechas... Mas hoje apeteceu-me!


Não sei por que razão hoje estou assim... Sim, até sei... Mas ainda não posso revelar aqui...
Por isso vou publicar aqui um poema que fiz, para alguém... Dentro em breve este alguém saberá... Todavia ainda não é o momento de saber... Mas vou publicar:
E se eu dissesse tudo o que eu sinto?
E se eu me declarasse para ti?
E se eu te contasse tudo o que me vem à alma?
Como reagirias?
Petrificado ficarias?
Ou normalmente agirias?
Rejeitar-me-ias?
Ou será que aceitarias?
Será que assustado fugirias?
Ou com um doce beijo me calarias?
(Se isso acontecesse certamente eu alegre ficaria!)
Uma coisa tenho que frisar,
Meus sentimentos por muito não esconderei.
Mas quero que saibas, se algo te impedir de me amar,
Para sempre eu te amarei...

Morte: Viva enquanto ela não chega!

Há sensivelmente um mês atrás, em uma aula de língua portuguesa, surgiu o tema " morte", devido à prisão de um suspeito do assassinato de uma jovem. Uma amiga minha estava a passar por problemas graves com relacionamentos entre os pais, e etc, "coisas de adolescentes". Todavia o seu problema podia trazer graves consequências, uma vez que a minha amiga já havia pensado no suicídio. E após a aula este assunto estendeu-se enquanto nos dirigíamos para a paragem de autocarro. Minha amiga só falava na sua morte, que morreria antes dos dezoito anos, que tem a certeza isso desde pequena, que tem sonhado muito com isto e que os seus sonhos nomalmente se tornam realidade... Eu confesso que não estava a gostar nada nada daquela conversa, e que esta a ficar muito decepcionado com a tal da minha amiga. Estava a desiludir-me com aquelas baboseiras que estava a dizer!

Então, eu comecei a dizer-lhe o que pensava do assunto, e é o que eu quero aqui deixar como reflexão: A morte é algo que por mais que nos julguemos preparados para ela, nunca estaremos. Nem preparados para a nossa, nem para a dos nossos próximos. É impossível prever morrer aos dezoito anos ou à que idade for! E um sonho, ou um pesadelo (como quiserem chamar), é simplesmente a nossa imaginação, é inconsciente. Mas, tenho um conselho para deixar:Devemos apoveitar ao máximo todos os momentos de nossas vidas como se fosse o único. Dê valor à sua vida, pois é a única que tens! Ao aproveitar ao máximo todos os momentos, quer maus quer bons, estarás sim a viver a vida intensamente a sua, vidinha medíocre, vidinha difícil, vidinha aborrecida, mas é a que tens e deves vivê-la!

CARPE DIEM amigos, CARPE DIEM !

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

31 de Outubro de 2008

Um dia como todos os outros, pelo menos no seu início. Uma sexta-feira escura e chuvosa.Boa para dormir.
Eu estava muito contente! Ia jantar no restaurante chinês com uns amigos e depois sairíamos a noite. E o dia até estava a correr bem... Durante a manhã fiz as tarefas domésticas, vi televisão, enfim, uma manhã como as outras todas. Almocei e fui para o computador até as três e meia, pois tinha aula de Hip-Hop às cinco e meia. Às quatro e meia tinha de ir buscar uma amiga à porta de casa, pois vinha fazer as unhas com minha mãe, mas não sabia onde eu morava. Não podia esquecer.
À hora exacta fui buscar a minha amiga! Já estava toda produzida para o jantar que seria às oito e meia (é normal?). Estava muito bem vestida e, sem querer,numa conversa ao telemóvel com uma das nossas amigas, deixou sair que já tinha carta de condução, o que era para ser uma surpresa para a noite que viria, dois já sabiam. Deixei-a com minha mãe, e fui arranjar-me para o ensaio.
No ensaio recebi uma mensagem, ao mesmo tempo que estranha, espectacular - Era a Pipa a dizer que minha mãe deixava-me ir à discoteca esta noite!!! Uau! - Pensei eu - "vai ser uma noite potente!"
Terminei o ensaio, fui fazer umas compras para casa e fui num instante à casa tomar um bom duxe, perfumar-me e vestir algo para o jantar.
Do mesmo jeito que estava o dia quando acordei, nublado, escuro e chuvoso, estava ficando a noite... Não literalmente. Meu pai não queria deixar-me ir ao Jantar, porque era o Dia das Bruxas, e eu ia sair depois com meus amigos!
Fiquei passado! Aquela que era para ser uma noite "potente", foi destruída por um simples "Não, não vais".
Eu já estava pronto e tudo! Injustiça! Ainda passado, tirei a minha roupa e vesti a mesma que estava antes no Hip-Hop, pois ainda haveria um ensaio antes do jantar!
E lá fui eu passado para o ensaio, desesperado para descarregar toda a minha raiva, a dançar. Terminado o ensaio, já estava mais calmo. Recebi boleia até minha casa.
Revoltado, vi televisão até às cinco da manhã! Foi uma noite bem passada, embora não da maneira que eu queria!
Enfim, não foi o melhor Halloween de todos... Mas, quem sabe para uma próxima?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Dia 25 de Outubro de 2008

Ilha do Faial, nove horas da manhã. O despertador estava programado para às oito horas, para não haver atrasos e mais ou menos cumprir o programado. Mas não aconteceu. Nove horas da manhã ainda estava eu dormindo, sendo que o meu primeiro compromisso naquele longo dia seria às dez da manhã...
Finalmente uma voz resolve acordar-me, exclamando que já estou atrasado. Era minha mãe. Num repentino salto, empurro os lençois e levanto-me rapidamente daquela cama, procurando no guarda-fatos, que estava literalmente um caos, peças de roupa para sair de casa!
Enfim, vestia-me à pressa, corria para lá e para cá procurando o meu saco para dar aquela vista de olhos a fim de verificar que não falta nada, a puxar as calças para cima, dirigia-me à casa de banho para fazer a minha higiene pessoal. Em dez minutos estava pronto!
Aliviado, pois até tinha sido rápido, fui em direção à cozinha, para por algo no estómago, que já roncava de fome! Não havia nada no armário para se comer!
Todavia não era só eu que estava atrasado e com fome. Meu irmão mais novo também estava. Meu irmão pediu dinheiro à mãe , e foi até à bomba de gasolina, pois era o local mais próximo de nossa casa onde havia pão, bolacha, enfim, qualquer coisa de comer. Num instante comemos e apanhámos um taxi.
Antes do meu compromisso das dez, tinha que ir buscar adereços para o compromisso do meio-dia. Então lá fui eu rapidamente buscar tudo pois tinha amigos à espera para irmos juntos. O combinado era às nove e meia à frente dos correios. Já era um quarto para às dez e eu ainda estava à procura dos tais adereços. Paula, uma amiga, estava a ligar-me pela enésima vez para saber onde eu estava, pois já estava farta de esperar! Estava com Ana, também uma amiga. Encontrei tudo o que tinha que levar e fui rapidamente até ao local de encontro. Paua e Ana tinham uma colcha de retalhos embaixo dos braços. Era adereços para a peça de teatro. Sim, íamos apresentar uma peça. Ivo, nosso outro amigo já estava impaciente, pois nunca mais chegavamos ao local combinado com ele . Eu, Ana e Paula rapidamente nos dirigíamos até o local de encontro combinado com Ivo, relembrando o dia de ontem, que demos uma volta no fim do ensaio, e foi todo o passeio a rir. Rir sem motivo, mas rir às gargalhadas.
Já passados uns dez minutos encontramos o nosso amigo, impaciente, e até um pouco chateado, mas enquanto relembrávamos o dia de ontem juntos, ele também entrou na risada.
Lá chegamos à escola, passado três minutos das dez horas. Encontramos o resto do grupo o professor... Enfim, preparamos tudo para a hora da actuação.
Chegou a hora da actuação. O som da primeira musica da peça não funcionava. Quando era preciso fechar as cortinas estas ñão fechavam. Mas, a actuação correu bem e, na minha opinião, acho que o público gostou.
Meus amigos convidaram-me para almoçar. Almoçariam todos juntos. Mas eu não podia. Tinha actuação às duas horas e meia e tinha que almoçar com o grupo de hip-hop e ajudar a preparar toda gente para a actuação. Sim, também ia actuar com o grupo de hip-hop no mesmo dia.
Tinha deixado minha roupa para o hip-hop dentro dos camarins, e trancaram tudo lá. Nignuém conseguia a chave para abrir. Finalmente o "Super Rodrigo", conseguiu saltar da galeria do anfiteatro e pelo palco entrou e buscou nossas roupas. Rodrigo é um colega do teatro e do hip-hop. Tudo resolvido, fomos actuar.
A actuação foi muito boa, não houve muitos erros e a professora estava contente. Logo que terminou rapidamente dirigi-me para o anfiteatro novamente para apresentar a peça de novo. Desta vez a primeira música funcionava e as cortinas abriam e fechavam! Até correu melhor a apresentação...
Como não tinha almoçado com a Paula, com a Ana e com o Ivo, sugeri irmos dar uma volta. Todos gostaram da ideia, mas Paula não podia, pois tinha avisado os pais que chegaria à casa às quatro horas e meia. O Ivo insistiu, eu insisti, a Ana insistiu, mas nada da Paula concordar de ir dar uma volta . Era só pedir aos pais! Que nada, ela não pediu. Ficamos sentados à frente da casa da Paula pelo menos uma hora (ou mais), a conversar, a rir e a comer fritos. Paula tinha que ir embora, então eu, Ana e Ivo decidimos ir dar uma volta.
Foi um passeio em grande! O que mais fizemos? Rimos...Ainda não percebo o motivo, mas ríamos por tudo e por nada , era impressionante! Tirámos "Acne à parede", vimos montras (enquanto víamos montras, Ana dava cabeçadas valentes nos vidros das montras de tanto rir), enfim, divertimo-nos. O passeio havia começado entre às cinco e as seis horas. Sete e meia Ana disse que já tinha que ir embora. Ana era vizinha de Paula. E como nossas despedidas eram em grande e Ivo ia viajar no outro dia, chamámos Paula e conversamos mais meia hora... Já estava a escurecer, e estava frio. Normalmente eu e Ivo íamos sempre juntos, pois nosso caminho para casa era o mesmo. Mas nesse dia tinha combinado de Ajudar minha irmã a limpar a igreja e disse ao Ivo que hoje ele faria aquele caminho sozinho! Então despedimo-nos e cada um foi para seu caminho. Ainda ficamos a trocar sms do tipo " Ah, passei por um jogador do SCH", ou " Porcaria de bichos morderam-me as pernas todas!", ou ainda "Ah, usei-te como desculpa para ter chegado tão tarde aqui à igreja para ajudar minha irmã! Disse que foi tua culpa!", enfim sms a transbordar ainda aquela alegria da tarde bem passada!
Não ajudei minha irmã em nada pois quando lá cheguei já estava tudo limpo, pois meu pai e meu irmão foram ajudar a minha irmã.
Ainda tinha uma actuação de hip-hop às onze horas da noite. Estava estafado, mas tinha que ir!
Durante a actuação fiz uma ruptura muscular na perna direita mas não senti tantas dores no momento. Só no outro dia é que começou a doer!
Foi um dia fantástico, passado ao lado de pessoas fantásticas, a fazer coisas fantásticas. Acho que será impossível esquece-lo! Esse dia foi capaz de me mostrar que a felicidade existe! Só temos de procura-la no que realmente é bom. Coisas boas e simples. "Umas das coisas que é sinal que estamos aprendendo o CARPE DIEM correctamente é que estamosa deixar que as coisas simples tenham um valor maior do que os problemas do quotidiano..."
Vamos ser felizes, dando maior valor a simples dias como o dia 25 de Outubro de 2008, do que aos problemas do quotidiano.