segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Espelho

Não mudei, nem mudarei.

Nem que tudo mude, se revolte.

E revire do avesso, contrarie as leis da física,

E da metafísica.

Eu sou eu. Sempre fui e sempre serei.

O sangue que corre nas minhas veias é vermelho.

O sangue que corre nas minhas veias é da cor do teu.

Não me peças para ser aquilo que não sou.

Porque eu não serei.

Se desejas o meu coração

Dessa forma louca e desesperada como dizes

Se pretendes avassalar a minha vida

Assim, com esse teu jeito de ser.

Deixa que eu seja eu, e aceita.

E, um dia… Um dia

Entregar-te-ei o meu coração

Um dia.