A vontade súbita de escrever acontecera quando eu vinha da padaria para casa, sensivelmente às 19horas... O mar estava tão escuro que eu não conseguia decifrar onde começava o céu... Esta situação criou em mim um misto de medo e coragem que , até hoje, não sei explicar...
Aqui vai o poema:
"Mar No breu da Noite"
No breu da noite eu caminho.
Caminho. Sem rumo.
Caminho.
Pelo caminho, no breu da noite,
Somente a lua me acompanha.
Acompanha e ilumina.
Ah, e o mar...
O mar também me acompanha.
Porém só acompanha. Não ilumina.
o mar está escuro.
Está escuro, como o breu da noite.
O breu da noite, que só a lua ilumina.
O mar assusta, amedronta.
Sim, assusta e amedronta,
Só pelo facto de sermos iguais...
Sou escuro... Como o breu da noite.
À vista sou como a lua que ilumina.
Transmito harmonia e amor e paz...
Enfim, transmito coisas boas...
Mas no fundo, bem lá no fundo
Sou escuro. Sou Frio. Tenho medo. Sou vazio.
Como o mar no breu da noite...
Porém não tenho a lua.
A lua que ilumina o breu da noite.
A lua que se reflecte no mar...
No breu da noite eu caminho.
Caminho. Sem rumo.
Caminho...
No breu da noite eu caminho.
Caminho. Sem rumo.
Caminho.
Pelo caminho, no breu da noite,
Somente a lua me acompanha.
Acompanha e ilumina.
Ah, e o mar...
O mar também me acompanha.
Porém só acompanha. Não ilumina.
o mar está escuro.
Está escuro, como o breu da noite.
O breu da noite, que só a lua ilumina.
O mar assusta, amedronta.
Sim, assusta e amedronta,
Só pelo facto de sermos iguais...
Sou escuro... Como o breu da noite.
À vista sou como a lua que ilumina.
Transmito harmonia e amor e paz...
Enfim, transmito coisas boas...
Mas no fundo, bem lá no fundo
Sou escuro. Sou Frio. Tenho medo. Sou vazio.
Como o mar no breu da noite...
Porém não tenho a lua.
A lua que ilumina o breu da noite.
A lua que se reflecte no mar...
No breu da noite eu caminho.
Caminho. Sem rumo.
Caminho...